O Sinetram divulgou nesta segunda-feira  que as nove concessionárias de transporte coletivo de Manaus registraram 3.844 assaltos a ônibus em 2017. A média é de 10 assaltos/dia, e o prejuízo de mais de R$ 1 milhão. Mas é um problema que a polícia, por mais preparada e equipada que seja, não resolve. Nem resolve também a ideia de que o uso do dinheiro na catraca deve ser abolido para desestimular os assaltos. Primeiro porque o alvo sempre são os passageiros. Segundo porque a medida beneficiaria mais as empresas do que aos usuários. E terceiro, porque sem uma política de educação  e empregos não se resolve o problema  da violência em lugar  nenhum. Ela é fruto da miséria, da desigualdade, da falta de oportunidades e de injustiças gritantes.

BR VIRA PALANQUE

Em seus 42 anos de existência (foi inaugurada em 1976) a BR-319 tem servido de palanque eleitoral para políticos de todos os naipes. De quatro em quatro anos a ‘bandeira’ é levantada e caravanas fazem excursões salvadoras, usando recursos públicos para fazer campanha.

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Nesta segunda-feira  saiu mais uma, vindo de Porto Velho para chegar hoje no final da tarde a Manaus. Vão ter um aliado de peso em Alfredo Nascimento, que disputará vaga para o Senado.

FLÁVIA ENROLADA

A ex-superintendente da Suframa, Flávia Grosso deixou a Suframa em 2011 e no mesmo ano o MPF ajuizou ação contra ela por improbidade administrativa. Ontem o PF publicou pedido de condenação da gestora e ressarcimento de R$ 120 por contratação irregular de serviços.

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Para o MPF Flávia Grosso contratou com dispensa de licitação a empresa Brasília Consultores Associados para serviços particulares de advocacia com recursos públicos.

COSAMA E HANAN

Coincidentemente com a volta de Samuel Hanan ao governo como secretário, o polêmico processo que envolve a venda da Cosama, há 18 anos, reaparece na mídia local. Como vice de Amazonino, na época, Hanan foi responsável pela privatização da empresa que era deficitária.

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Por seu posicionamento claro a favor da volta de Lula e de ser contra a reforma da Previdência, o deputado Alfredo Nascimento entrou numa ‘sinuca de bico’ com o governo Temer. Poderá até perder o comando dos portos nacionais que é cota do seu partido.