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Bolsonaro ou Haddad? O Brasil à beira do abismo


Por Raimundo de Holanda

07/10/2018 21h52 — em
Bastidores da Política



Ficaram duas opções amargas para o segundo turno das eleições presidenciais no Brasil. O caos com Haddad ou a ruptura jurídica com Bolsonaro. Uma eventual vitória de Bolsonaro o deixará refém de um Congresso que ele não elegeu. Sem espaço para governar muito provavelmente recorrerá à força fardada ou aos  grupos radicais que o seguem, dividindo ainda mais o País.  Já Haddad perdeu, durante a campanha, a força moral creditada a ele para conduzir a nação. Um homem que se credencia a ser presidente pode buscar conselhos em todo lugar, menos em uma prisão.

Mas essas foram as opções deixadas pelos eleitores. A democracia tem disso. Na maioria das vezes ela produz normas e condições para que  direitos fundamentais sejam garantidos. Mas há casos em que abre as portas do abismo. Foi o que aconteceu neste domingo. 

PESQUISAS ERRARAM

Amazonino Mendes e Wilson Lima vão disputar o segundo turno. O resultado confirma projeção dos institutos de pesquisa, que erraram  na disputa acirrada pela segunda vaga do Amazonas ao Senado, disputada voto a voto pelo candidato à  reeleição,  Eduardo Braga,  e o deputado Luiz Castro.  Braga venceu. Por mais difícil que tenha sido a disputa, Braga deve entendê-la como a vitória da sua vida, talvez a mais importante de sua carreira política

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ASSUNTOS: Bolsonaro, Eleições 2018, Haddad

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.