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Neymar é mais ator em campo do que um craque


Por Raimundo de Holanda

22/06/2018 18h22 — em
Bastidores da Política



Neymar foi um espetáculo a parte na vitória do Brasil contra a Costa Rica. Simulou faltas, caiu, xingou o juiz e, ao final, chorou. Aliás, Neymar sempre chora. Futebol que é bom, nada. Apesar do gol marcado nos acréscimos de um jogo difícil, não apagou o seu desempenho medíocre na parida. O mal de Neymar não é o seu futebol, que pode até melhorar com o tempo, é a  Globo  que insiste em transformá-lo no que ele ainda não é: um craque.

Nas redes sociais não faltaram criticas ao atacante brasileiro e algumas visões de futuro do saudoso Luiz Gonzaga, que há 30 anos já imaginava um brasileiro  cai que cai em Moscou::

"Ontem eu sonhei que estava em Moscou

Dançando pagode russo na boate Cossacou
Ontem eu sonhei que estava em Moscou
Dançando pagode russo na boate Cossacou

Parecia até um frevo naquele cai e não cai
Parecia até um frevo naquele vai e não vai
Parecia até um frevo naquele cai e não cai
Parecia até um frevo naquele vai e não vai.."

E TITE CAIU

E o Tite caiu, tropeçou, ao comemorar o gol do Brasil, após 90 minutos de sofrimento. Valeu pelo esforço.É um bom técnico. Seu erro é insistir em manter Neymar em campo, mesmo quando este joga mal, do começo ao fim da partida.

E a Política, seo Holanda ?

Mas o que é o futebol senão a política, enfeitiçando a  nação, despertando o ufanismo ? O risco é o Brasil não trazer o caneco.

VIOLEIROS AFINADOS

Dois ‘violeiros’ de peso se encontraram anteontem à noite em evento político em Manaus. Arthur Virgílio e Álvaro Dias, políticos que nasceram no período pós-revolução e alcançaram notoriedade em suas atuações no Congresso Nacional nas décadas de transição do milênio.

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Foi um encontro de amigos defensores da Zona Franca de Manaus. Álvaro pareou com Arthur, ‘alguém que afinava a viola comigo”, nas vezes que foi necessário defender o modelo.

Álvaro Dias chegou a Manaus com o discurso ‘afinado’ e forte em defesa da ZFM e cobrando do Brasil e do mundo uma resposta à altura do benefício que a Amazônia gera para o planeta.

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ASSUNTOS: Brasil, neymar, Rússia

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.