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Twitter é usado como meio de manipulação social e de violência por bolsonaristas


Por Raimundo de Holanda

24/03/2019 22h20 — em
Bastidores da Política



Enquanto o povo tuita sem noção do que lê ou escreve, as alas do governo se organizam para reforçar a pressão popular ao ponto  que os adversários temam por sua sobrevivência. 

 

O revólver ou um  twitter ferem tanto quanto uma facada. Os seguidores de  bolsonaro optaram pelo  twitter como meio de manipulação social e de violência  psicológica. A arma não atira balas; dispara fake news. Na ideologia tuitada de Bolsonaro, toda ação política é uma tentativa de ‘desmobilização contra o governo’. E o antídoto para isso é o xingamento, a contrainformação, a obscenidade.

Os alertas à ‘nova’ pregação ideológica chegam de todos os lados da resistência: “Desconfiem daqueles que pregam a violência para fazer justiça, quando na verdade querem se vingar.”

E enquanto o povo tuita sem noção do que lê ou escreve, as alas do governo se organizam para reforçar a pressão popular ao ponto de que os adversários temam por sua sobrevivência. 

Filipe Martins, assessor da intimidade presidencial e  ideólogo do bolsonarismo, prega uma rebelião a partir das redes sociais. Rebelião contra o Congresso, contra o justiça e a favor do grupo no poder. É Possível?

Na verdade já está ocorrendo. E nesse ponto o grupo de Bolsonaro tem sido eficiente. O que surpreende é o imobilismo do Congresso Nacional, sempre na defensiva - e de uma justiça conivente com ações estranhas, que afrontam as leis do País.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.