Muitas vezes subestimamos o papel que a nossa saúde emocional tem no nosso corpo, mas a verdade é que somos um ser todo inter-relacionado. Por mais surpreendente que possa parecer, um desequilíbrio emocional ou mental, como estresse, ansiedade ou depressão, pode ter efeitos em sua vagina.

Efeitos do estresse na vagina

Quando passamos por situações de estresse ou ansiedade, nosso corpo secreta altos níveis de cortisol e adrenalina. Esses hormônios são essenciais para nossa sobrevivência em situações de perigo, mas quando temos altas concentrações deles por períodos prolongados, nosso corpo começa a experimentar alguns desequilíbrios. Então falamos sobre algumas que podem afetar sua área íntima.

1. Mudanças no fluxo

O corrimento vaginal é completamente normal e varia ao longo do ciclo. No entanto, se você perceber que há mudanças associadas a momentos de estresse, recomendamos consultar seu ginecologista. Você também deve consultar um médico se apresentar outros sinais de alerta, como coceira, queimação ou corrimento com mau cheiro.

2. infecções vaginais

Um desequilíbrio emocional pode alterar a flora da sua vagina e fazer com que algumas das bactérias presentes proliferem e causem uma infecção. Estes casos são altamente tratáveis e podem ser curados em um curto espaço de tempo, mas é essencial que você visite um ginecologista o mais rápido possível para que ele possa lhe dar um tratamento a ser seguido

3. Dores no baixo ventre

Algumas mulheres sofrem dores muito semelhantes às cólicas menstruais como resultado de estresse e ansiedade.

O que pode fazer?

Neste caso, é aconselhável atacar o problema em ambas as frentes. Por um lado, consulte o seu ginecologista para obter um tratamento. Tenha em mente que, se a causa for estresse, o quadro pode se repetir. Portanto, seria bom pedir recomendações ao seu médico para evitar que isso aconteça novamente.

Além disso, é melhor começar a tratar a raiz do problema. Sabemos que melhorar sintomas de estresse, depressão ou ansiedade não é fácil, por isso recomendamos que você obtenha ajuda profissional ou vá a um grupo de apoio. Ao mesmo tempo, está provado que o exercício e a boa nutrição são fatores que influenciam positivamente a saúde mental (e física), por isso são uma boa maneira de começar. Força!