A Polícia Civil esteve na casa do vereador Marcello Siciliano (PHS), na Barra da Tijuca, na manhã dessa sexta-feira (14) para cumprir mandados de busca e apreensão relacionados ao caso da morte de Marielle Franco e do motorista dela Anderson Gomes.

No imóvel, os policiais recolheram o computador pessoal de Siciliano, além de um tablet, um HD e vários documentos. As buscas também se estenderam ao gabinete dele que chegou a ter porta arrombada para que os agentes tivessem acesso ao local.

Marcello não foi encontrado em casa e também não apareceu para trabalhar, mas por enquanto, não há mandado de prisão contra ele.

Além do endereço do vereador, a força-tarefa também esteve em outros 15 endereços desde as primeiras horas da manhã. Alguns deles são fora do Rio, como no estado de Minas Gerais.

O material confiscado na residência e no gabinete foram levados para a  Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e deve passar por perícia minuciosa. A morte de Marielle completa hoje 9 meses e segundo a polícia, foi motivada por grilagem de terras  praticadas por milicianos. Os negócios estariam sendo prejudicados por Marielle que lutava abertamente contra o poder das milícias e por isso, teria sido executada.

Uma testemunha ligou o político a morte da vereadora e afirmou em depoimento à polícia que Siciliano tramou o crime com Orlando Oliveira de Araújo, mais conhecido como Orlando Curicica, um miliciano temido em favelas do Rio de Janeiro.